domingo, 25 de novembro de 2007

RELIGIÕES PELA PAZ






A Ialorixá Torody de Ogum ,representou a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, participando do Encontro Mundial das Religiões pela Paz, realizado no Panamá.

I Seminário Alagoano de Religiões
Afro-Brasileiras e a Epidemia de HIV/AIDS

O Seminário aconteceu nos dias 20 e 21 de novembro na UFAL/Universidade Federal de Alagoas. O evento contou com a participação das lideranças de terreiros, professores da universidade, alunos do projeto Brasil AfroAtitude, representantes das cordenações de DST/Aids das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde local. Pai Mariano(São Luis), José Marmo, Vilma Piedade(RJ), Pai Célio e Mãe Miriam(Maceió) estiveram presentes participando como expositores. O evento foi organizado pelo Prof. Jorge Riscado, coordenador do Projeto Brasil AfroAtitude/UFAL e contou com apoio da Coordenação de DST/Aids e UFAL de Maceió. Ao final do encontro, Pai Gilberto, artista plástico, contemplou os visitantes com uma obra de arte religiosa afro-brasileira de sua autoria.
Conferência Mundial de Religiões pela Paz (WCRP)

Nos dias 17 a 19 de abril de 2007, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde participou do PRE-FORO ECUMENICO E INTERRELIGIOSO DEL
IV FORO LATINOAMERICANO Y DEL CARIBE EN VIH/SIDA E ITS
em Buenos Aires na Argentina. José Marmo da Silva, secretário-executivo, representou a Rede nesse encontro.

Meses depois, a Rede foi convocada para outra reunião no Panamá onde foi decidido a participação das religiões na próxima Conferência Internacional de AIDS que acontecerá no México.
O evento no Panamá contou com a presença da Ialorixá Torody de Ogum, do Núcleo Baixada Fluminense da Rede.
Nesse encontro a Rede conquistou o espaço de facilitadora das religiões na América Latina e Caribe.

CONHEÇA OS NÚCLEOS DA REDE

NÚCLEOS DA REDE

Secretaria-executiva nacional da Rede
José Marmo da Silva
Rua Francisco Muratori 6 apto 202 – Santa Teresa
Rio de Janeiro
CEP: 20230-080

1. Núcleo Olinda
Joana Maria da Silva Vieira
Rua Nevada 78 - Olinda - Pernambuco
CEP 53360-160

2. Núcleo Município do Rio de Janeiro
Celso José de Andrade Souza Gatamaran
Rua Argentina Reis 80 F - Quintino - Rio de Janeiro
(21) 3274-2433

3. Núcleo Porto Alegre
Valmir Ferreira Martins
Rua Nunes Costa 1137 Bairro Partenon
Porto Alegre – Rio Grande do Sul
CEP: 91520360

4. Núcleo Baixada Fluminense 1
Nilce Naira do Nascimento
Av, Ildefonso Falcão 23 Parque Columbia Pavuna
Rio de Janeiro
CEP: 21535-140


5. Núcleo Baixada 2
Olídia Maria da conceição Lyra da Silva
Travessa Muguengue 46 A Fundos Venda Velha – Rio de Janeiro
Fone: (21) 2757-2029

6. Núcleo Salvador
Gersonice Azevedo Brandão
Av. Vasco da Gama, 463 – Rio Vermelho
Salvador- Bahia
40230-731

7. Núcleo São Roque/SP
Maria Aparecida Soares
Rua Primeiro Sargento Agnaldo Aparecido Ferreiro – Jardim Conceição
São Roque - São Paulo
CEP: 18130-490
Fone: (11) 4712-3838


8. Núcleo Magé/RJ
Jorgina Maria Ferreira Nascimento
Rua Beira Rio 328 Magé – RJ
Fone: (21) 2633-4244 e 9723-3938

9. Núcleo Belém/PA
Virginia Lunalva Miranda de Sousa Almeida
Rua da Olaria 34 – Terra firme - Belém/Pará
CEP: 66070-710
Fone (91) 3253-1318

10. Núcleo Salvador 2
Mara Zélia de Almeida
Rua Afonso Celso, 502/apto 202, - Edif. Helimar
Salvador - Bahia
CEP: 40140-080

11. Núcleo São Luis
Luzimar Brandão
Avenida Quatro, casa 4, quadra 1,
Conjunto COAB - Bairro do Anil
São Luis - Maranhão
CEP: 65053-250

12. Núcleo Maceió
Célio Rodrigues dos Santos
Rua Dona Alzira Aguiar 429 – Ponta da Terra
Maceió/Alagoas

13. Núcleo Recife
Adeildo Paraíso da Silva
Rua Severina Paraíso da Silva 65
Olinda - Pernambuco
CEP: 53000-00

14. Núcleo Cururupu
Luis Carlos Abreu Santos
Rua Getúlio Vargas s/número Centro
Cururupu - Maranhão
CEP: 65628-000


15. Núcleo Contagem/Belo Horizonte
Erisvaldo Pereira dos Santos
Rua Frederico Bacher Jr. 300, Bairro Carlos Prates
Minas Gerais – Belo Horizonte
CEP: 307200-00

16. Núcleo Região Metropolitana de Fortaleza
Alvaro Bezerra Neto (085- 88682975)
Silvio José Soares Dantas
Rua França , 113 - Cagado
Maracanau - Ceará
CEP: 61900000


17. Núcleo João Pessoa
Lúcia de Fátima Oliveira
End. R. Dr. Hilton Guedes Pereira N 453 Cristo
João Pessoa - Paraíba

18. Núcleo Natal
Edilzenira de Paula Cabral
Rua Vigário Bartolomeu, 566 – Cidade Alta
Natal -Rio Grande do Norte
CEP: 590251-00

19. Núcleo São Paulo/SP
Celso Ricardo Monteiro
Rua 21 de abril 190 apto 10
Mooca - São Paulo
CEP 03047-000

20. Núcleo Região Metropolitana de Fortaleza
Silvio José Soares Dantas
Rua França , 113 - Cagado
Maracanau - Ceará
CEP: 61900000

21.Núcleo João Pessoa
Lúcia de Fátima Oliveira
End. R. Dr. Hilton Guedes Pereira N 453 Cristo
João Pessoa - Paraíba

22. Núcleo São Paulo/SP
Celso Ricardo Monteiro
Rua 21 de abril 190 apto 10
Mooca - São Paulo
CEP 03047-000

23. Núcleo Piracicaba
Pai Eduardo
edu-go@uol.com.br
Fone: (19) 3422-1101

24. Núcleo Macaé
Maria Olympia
Fone: (22) 9218-0723

domingo, 18 de novembro de 2007

BRASIL X ÁFRICA





QUILOMBO DO PALMARES





"Zumbi, comandante guerreiro! Ogunhê, ferreiro-mor capitão da capitania da minha cabeça .Mandai a alforria pro meu coração"

20 DE NOVEMBRO! AXÉ!






Dia 20 de Novembro- Dia Nacional da Consciência Negra- Morte do nosso ancestral histórico, guerreiro, Zumbi dos Palmares. A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde diz Não ao racismo, ao racismo institucional, ao racismo na saúde.

Negar e dificultar o acesso aos serviços de Saúde é violar nossos direitos. Direitos Humanos garantidos por lei. É nesse sentido que a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde está lutando para, cada vez mais, construir Políticas Públicas que garantam a qualidade no atendimento à Saúde da População Negra e à Saúde da população de terreiro.

Sendo o nosso corpo a morada dos nossos Orixás, precisamos dele o mais saudável possível.

AXÉ!

Valeu Zumbi e a nossa Luta continua!

GRITO DAS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS/RJ




No dia 24 de Novembro, na Praça da Matriz, São João de Meriti, o povo de terreiro, vai dizer NÃO à Intolerância Religiosa!
Compareçam e fortaleçam essa luta que é nossa, do nosso povo de Axé.

MACAÉ NA REDE

CONVITE
A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde núcleo Macaé (REDE MACAÉ), junto com a Coordenadoria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial de Macaé, (COORAFRO), têm o prazer de convidar vossa senhoria para participar da Audiência Pública com os terreiros de Umbanda e Candomblés com o Prefeito da Cidade Sr. Riverton Mussi.
Pauta:
v Censo dos Terreiros de Macaé
v Coordenadoria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial de Macaé, (COORAFRO),

Dia 27 de novembro de 2007, a partir das 09 horas.

No Auditório da Prefeitura Municipal de Macaé.
Av. Presidente Sodré, 534 - Centro.

Atenciosamente,

Maria Olympia M M de A Figueiredo
Coordenadora da Rede Macaé


Para confirmar presença: 22-9261-1826 Bará / 22-9218-0723 Olympia

Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
Rua Francisco Muratori, 6/202 - Santa Teresa - Rio de Janeiro CEP: 20230-080
Telefone: (21) 2224-4576

terça-feira, 6 de novembro de 2007

LANÇAMENTO IMPERDÍVEL!






Dentre os autores do Livro destacamos quatro
autores da Rede Nacional de Religiões
Afro-Brasileiras e Saúde.
Mãe Beata de Iemanjá, MarcoAntonio,
Vanda machado e Tata Anselmo. Axé!

domingo, 4 de novembro de 2007

sábado, 3 de novembro de 2007

LITERATURA INFANTO-JUVENIL AFRO-BRASILEIRA




I Feira Infanto-Juvenil do Livro Afro-Brasileiro – IPDH


09 a 11 de novembro - de 6ª a domingo . 10h às 18h
Oficinas, Contação de estórias, Filmes e Conversa com autores


IPDH – Instituto Palmares de Direitos Humanos e Livraria Kitabu

Local: Av. Mem de Sá, nº 39 – Arcos da Lapa - Rio de Janeiro



ARTE AFRO-BRASILEIRA EM LIVRO


Folha Seca lança livro sobre Arte Afro-Brasileira
O Prof. Roberto Conduru, pesquisador da UERJ, é autor do livro sobre arte afro-brasileira que será lançado no dia 08 de dezembro às 12h na Rua do Ouvidor 37, Centro, RJ.
Conduru vem trabalhando como curador em diversas exposições de fotos, ferramentas e adereços do povo de santo.

RELIGIÕES AFRO LUTAM CONTRA À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA



Noticias nos jornais de 02 de novembro de 2007

Folha de Pernambuco (Caderno Grande Recife)

Religiões afros pedem passagem

“Ará agô bíye axé”. Do yorubá ao português, “o povo pede licença com orgulho da força”.
No contexto do manifesto que parou o trânsito nas avenidas do centro do Recife na tarde de ontem, o povo esteve representado pelos seguidores dos cultos afro-religiosos. O ‘orgulho da força’ denotou a adoração dos fiéis aos deuses orixás. Já o ‘pedir licença’ foi o principal motivo da caminhada: o fim da intolerância religiosa.
O Manifesto dos Terreiros de Matriz Africana, na luta contra todas as formas de preconceito e intolerância religiosa, reuniu seguidores do Candomblé, Umbanda, Kimbanda e diversas nações como Nagô, Ketu, Jurema e Angola. Música, dança, rezas, lavagem das ruas com ervas-de-cheiro e o grito pela liberdade puderam ser vistos na caminhada, que marcou o início do Mês da Consciência Negra, instituído em razão da morte de Zumbi dos Palmares em um 20 de novembro. “Ao invés de invasão aos nossos terreiros e humilhações públicas, nós desejamos o interesse no conhecimento e respeito a toda diversidade”, afirmou Elza Torres, mais conhecida como Mãe Elza.
Uma multidão acompanhou de perto as manifestações. No trânsito das avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, alguns demonstraram impaciência pelo tráfego parado. No entanto, a maioria aprovou a passeata. Foi o caso da professora Tereza da Conceição. “Cada um tem o direito de ter e manifestar sua religião. Se eu estivesse no lugar deles, também desejaria o respeito e a atenção”, revelou. A caminhada teve fim no Pátio do Carmo.

Jornal do Commercio

JC nas Ruas ( caderno Cidades)
» CONSCIÊNCIA NEGRA
Cerca de três mil adeptos da umbanda e candomblé participaram ontem da I Caminhada de Terreiros de Matriz Africana, no Centro, para dar um basta à discriminação e à intolerância religiosa. O ato marcou a abertura do mês da Consciência Negra.
Diário de Pernambuco (caderno Vida Urbana)
Mães-de-santo fazem ato no centro

MOBILIZAÇÃO. Primeira Caminhada de Terreiros de Matriz Africana chamou atenção para a intolerância religiosa da sociedade
Jane tem 60 anos de vida. Ontem ela saiu de casa com seu vestido branco, colares coloridos e brincos dourados. Maquiagem leve e batom vermelho. Estava pronta para a uma celebração histórica. "Pela primeira vez, estou saindo para as ruas, estou vindo gritar pelo meu povo, pela tolerância religiosa. Para mim, é um dia de glória", disse uma emocionada Jane. Ali, Mãe Jane. Cinqüenta anos de "santo". Um dos símbolos maiores dos Terreiros de Matriz Afriacana em Pernambuco. Filha de família católica, aluna de colégios de freias, aos 8 anos diz que começou a receber as primeiras "manifestações". A repressão começou dentro de casa. A sua luta também. Em cima de um trio elétrico, por volta das 18h, em uma movimentada e congestionada Avenida Conde da Boa Vista, Mãe Jane discursou sua ideologia religiosa. Cantou para Ogun. Falou dos seus deuses. No asfalto, centenas de adeptos das religiões africanas a acompanhavam. Representavam 30 grupos de candomblés do estado. Nas calçadas, nos ônibus, nas janelas dos edifícios, por trás das vitrines das lojas, todos paravam para ver. Aquela era a primeira Caminhada de Terreiros de Matriz Africana que seguia pelo Recife. Claro que não era difícil flagrar alguns olhares desconfiados, jovens de mochilas nas costas dançando com visível ironia no ritmo dos batuques, ou mesmo quem comentasse baixinho que aquilo era coisa de macumbeiro. Exceções particulares. Se o discurso do movimento - que inevitavelmente fala de resistência histórica, da escravidão e da perseguição das ditaduras políticas - pedia respeito, pode-se dizer que encontrou o que buscava pelo caminho. Encontrou uma sociedade aberta, sem qualquer demonstração pública de rejeição ou enfrentamento ideológico. Era o Dia de Todos os Santos. Mãe Jane possui a 40 anos um Terreiro na Cidade Tabajara, em Olinda: o Ileaxéloya Egunyta. Em quatro décadas viu as mudanças na relação entre os Terreiros e a sociedade - sobretudo dentro das comunidades em que estão instalados. Hoje ela se divide entre religião, política e ações sociais e culturais. Participa ativamente de dezenas de movimentos. Recebe cestas básicas e leite do governo e tem o dever de distribuí-los entre outros centros religiosos. Dentro da sua casa, criou um núcleo de informática para capacitar jovens carentes. E ainda organiza campeonatos de futebol e festas folclóricas (como quadrilhas de São João) na comunidade. Todo esse trabalho tende a se intensificar com o Mapeamentos dos Terreiros, que vem sendo realizado pelo governo do estado - justamente para poder investir no potencial social desses locais. "Ainda assim, sou muito criticada. E ainda há muita repressão contra as religiões de matriz afriacana. Muitos católicos e evangélicos vão ao terreiro, mas não revelam. Como se estivessem fazendo algo errado", conta Mãe Jane.O sincretismo religioso - revelado por Jane - surgiu desde a época da escravidão. A aproximação com o catolicismo foi uma espécie de forma encontrada pelos escravos para resistir a perseguição. "Ainda existem muitos que se dizem católicos, mas que são adeptosdo candomblé e têm vergonha de assumir", completa Pai Ivo, do Terreiro Xambá, no Quilombo do Portão do Gelo.


MEMÓRIA E TRADIÇÃO



No próximo dia 08 de novembro, o núcleo Baixada Fluminense da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde estará promovendo um coquetel de abertura da exposição de fotos de Luciana Kamel, no Ilê de Omulu e Oxum(Terreiro de Mãe meninazinha da Oxum).

A exposição itinerante vai percorrer vários terreiros do Estado do Rio de Janeiro. O evento faz parte das comemorações do Mês da Consciência Negra.


Data: 08 de novembro(quinta)

Local: Ilê de Omulu e Oxum - Rua General Olímpio da Fonsee 350 - São João de Meriti

Horário: 18h.


CASAS DE AXÉ DE MACEIÓ


Rede de Saúde das Casas de Axé de Maceió

Aconteceu no Terreiro de Iemanjá, em Ponta da Terra, Maceió, um Encontro com palestras e debates em comemoração ao dia 27 de Outubro - Dia de Mobilização Nacional Pró-Saúde População Negra.

O evento contou com a presença de representantes do Movimento Negro, capoeiristas, do Projeto Brasil Afro Atitude, Associação dos Falcêmicos de Alagoas, religiosos de matriz africana e pessoas da comunidade .
Pai Célio, um dos coordenadores da Rede, iniciou o Encontro saudando os Orixás e falou sobre a importância da mobilização nacional em prol da saúde da população negra. Logo a seguir, Jackson Bartolomeu e Rodrigo Petinati, que também fazem parte do grupo impulsor da Rede de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, falaram sobre o trabalho desenvolvido pela Rede, ressaltando suas atividades e objetivos.
Vera Falcão, presidente da Associação do Falcêmicos de Alagoas esclareceu dúvidas sobre a anemia falciforme, além de contar sua vivência com falcêmicos. A enfermeira Elizete dos Santos, representante e ativista do Movimento Negro, abordou a saúde da mulher negra e o alto índice de gravidez na adolescência. Durante o Encontro foi distribuido materail educativo sobre várias doenças e panfletos de divulgação da Rede de Saúde das Casas de Axé de Maceió.