domingo, 10 de fevereiro de 2008

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO SÃO PAULO




Lançamento da Campanha “2008 – ANO PARA A HUMANIZAÇÃO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE ESPIRITUAL, FÍSICA E SOCIAL” construída coletivamente pelos diferentes Núcleos da Rede no Estado de São Paulo.


Local da Reunião: Sede do SIEMACO Piracicaba.Rua José Pinto de Almeida, 773 - Centro em Piracicaba. Fone (19) 3422-1101.


Maiores informações nos contatos disponíveis abaixo:Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Núcleo Piracicaba.


Ou no Núcleo São Paulo: saudenoterreiro@yahoo.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Forrobodó de segunda à sexta:

Arquivo Nacional: 54 documentos originais entre mandos, desmandos e as canetadas da corte real no Brasil, ali no Campo Santana, depois do açougue ops! hospital Souza Aguiar, de segunda à sexta das 9 as 18 hs.
Sala Baden Powell: por 10 pratas você curte o violonista Turíbio Santos toca Tom jobin e Vila-Lobos, hoje sexta-feira às 20:30 na av. NS Copacabana, 360.
Centro Cultural Light: 50 anos de bossa nova, com fotos dos músicos boêmios frequentadores do clássico beco das garrafas, hoje zona no Lido. End: Marechal Floriano, 168, de 11 às 17hs.
Arquivo Nacional: 54 documentos originais entre mandos e desmandos as canetadas da corte real no Brasil, ali no Campo Santana, depois do hospital Souza Aguiar, de segunda à sexta das 9 as 18 hs.


Forrobodó no “findi”:
Parque das Ruínas: por zero reais no sábado às 11 da manhã, obras de Chiquinha Gonzaga com a pianista Fernanda Canaud, em Sta. Tereza na altura do Curvelo.
Centro de Referência da Música Carioca: por zero reais tu vai escutar aquelas músicas que vc não conhece, mas já ouviu falar: tal de modinhas e lundus. Dá um chego lá no sábado, às 16 hs. da tarde – é um casarão tijucano recém reformado que fica na rua conde de bonfim, número 824.
Cine Arte UFF: cobra 5 royal para tu ouvir as peças do único dono de teatro do BraSIL na virada do século XVIII/xix, padre e músico José Maurício Nunes Garcia. No domingo às 10:30 da matina.
Caixa Cultural Rio: por zero reais a mostra Olhando a Revolução apresenta no sábado Não se mexa, Morra, Ressucite, filme do russo Vitali Kanevsky de 1989, ali na Alm. Barroso, antiga sede da Caixa econômica Federal. Já no teatro Caixa, ali do lado, subindo o viaduto atrás do Lgo. Da Carioca, margem da catedral, por 10 reais você vê uma peça de bonecos bem legal, q apresenta “100 Shakespeare” de sex a dom às 19 hs.
Igreja NS do Carmo: a igreja passou a sede da sé catedral, que antes era NS Rosário dos Pretos, mas fam real não gostou da negrada. Abre portas para o povo ver como ficou a reforma, mas no domingo às 14 hs. a farra inclui show de luzes e sons. Para quem gosta das mentiras de Código Da Vinci, lá tem a única imagem da bisavó de jesus Cristo, o super-estar.
Sala Cecília Meireles: zero reais para ver Quinteto Vila-Lobos tocando Ernesto Nazareth e Edino Krieger no domingo, às 17hs.
MAM: Lado B por zero reais, além de outros filmes, no domingo temos a Elke Maravilha em Tanga – deu no NYT às 16hs. e às 18 hs. o Zé do Caixão pinta as unhas em Finis Hominis, no aterro do Flamengo.
Sesc Tijuca: por zero reais no domingo às 18hs. você ouve a harpa de Cristina Braga tocando Vila-Lobos e Chiquinha Gonzaga na rua Barão de Mesquita, 539, do lado do batalhão.

Na zona Sul:
Instituto Moreira Sales: por zero reais além do rico acervo de MPB velha, também mostra as fotos de Augusto Malta, visões do Rio no início do séc XX, na Marques São Vicente, Gávea, quase lá na Rocinha.
Planeetário: fica lá na Gávea e cobra 6 pratas para você viajar na maionese com uma encenação da travessia atlantica feita de familia etc etc. A partir das 15 hs. da tarde.

Combine o forrobodó com esses eventos:

CCBB: a) fotos tiradas pelos filhos do clássico Marc Ferrez, do Rio e outros cidades brazucas no início do séc XX. b) Veja também: Trópicos, com peças roubadas dos selvagens de África, Ásia, Oceania e América, hoje no museu de Berlin. Inclui o plumário do acervo Museu do Índio e obras de artistas gringos, suas visões sobre índios. Das 10 às 21hs, ali na Candelária.
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica: por zero reais fotos e apetrechos de José Oiticica, de 11 às 17hs. Na rua Luís de Camões, perto do Lgo. São Francisco no Centro.
Museu Impérial: 8 reais ou 20 no ing-família, para ler as bobagens que o príncipe dom João veio falando na travessia entre Portugal e Brasil, de 11 às 18hs ali no comecinho antes da Pç. XV.
Museu histórico nacional: Curiosamente a exposição sobre fam real custa 6 reaias, mas pague também 15 royal para uma boa exposição de Darwin (a vida como mero acidente), dedicada ao combate do racismo evangélico dos EUA (reza que foi Deus que criou os vagabundos). N Pç. Marechal Âncora, Centro, de 13 às 18 hs.
Centro cultural Justiça Federal: por zero reais para ver as pinturas de rugendas, visões sobre um Brasil do séc XIX, na Av Rio Branco, 241, no Centro.
Arte Sesc: revela as melhorias ocorridas na cidade do Rio com a chegada da tal família. Na rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, depois da colégio, faculdades e boites integradas Bennettt, de 12 as 17 hs.
Núcleo de Teatro do Sindicato dos Trabalhadores/as do Judiciário do Estado do Rio de Janeiro apresentará o espetáculo "Oito de Março", nos dias 11, 18 e 25/03, às 19h, no Auditório do Sindicato de Justiça, Travessa do Paço, 23/13º Andar, Centro. Reservas: 3528-1225. ENTRADA FRANCA.



Música na época de Dom João no Rio de Janeiro
Modinhas, lundus e chá nos Saraus de sábados na Tijuca!
Música na época de Dom João em cartaz no Centro de Referência da Música Carioca


Pouca gente sabe, mas o Marquês de Sapucaí, que dá nome à famosa avenida carnavalesca, era compositor de modinhas de sucesso no império. Cândido José de Araújo Viana, mineiro de Sabará, exerceu funções importantes – foi deputado, senador conselheiro, desembargador, ministro de estado e presidente de Alagoas e do Maranhão - mas apesar de todos esses encargos, encontrou tempo para emplacar nos salões “Mandei um Eterno Suspiro” e “Já Que a Sorte Destinara”.

O Marquês modinheiro não era o único personagem histórico ligado à música. “Na Hora do Chá – Saraus para Dom João”, é um projeto com o qual a Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretearia das Culturas, homenageia, no Centro Municipal de Referência da Música Carioca, os 200 anos da vinda da família Real para o Brasil. E aponta para a importância da chegada da corte na formação da nossa música.

A data de abertura de Saraus para Dom João será 8 de março, dia exato da chegada ao Rio de Janeiro da enorme comitiva portuguesa que mudou a história e os hábitos da cidade. Durante os quatro sábados de março (8, 15, 22 e 29), às 16h, os Saraus acontecem no foyer do belo palacete da Tijuca, com entrada gratuita. Completando o programa, serviço de buffet de chá e bolos, às 17h em ponto, e uma exposição de xícaras antigas de chá que ocupará uma das vitrines, com um antiquário promovendo a venda de peças.

O Quadro Cervantes abre o projeto no dia 8, destacando os lundus e as modinhas da virada do século XVIII para XIX. É seguido pelo cravista Marcelo Fagerlande no dia 15, lançando o disco “Modinhas Cariocas”. Em 22, é a vez do duo da harpista Cristina Braga e do saxofonista Mario Sève, que apresentarão a “Suíte Seresteira”, um passeio pela música do Rio de Janeiro até o final do século XIX, já adentrando pelo choro. O Quarteto Colonial, especialistas no repertório de Pe. José Mauricio, fecha o projeto no dia 29 .

A modinha foi responsável pelos aspectos melódicos e românticos na música brasileira, de grande influência até a Nova República. Suave e romântica, chorosa quase sempre, seguiu então pelo resto do século XIX como o nosso melhor meio de expressão poético-musical da temática amorosa.

Mas nem só de modinhas vivia o Rio Imperial. No século XIX o lundu, o jongo, o maxixe, a polca, a valsa, o frevo, a música religiosa colonial e depois as primeiras marchinhas de carnaval cruzavam-se pelas ruas. Foi a música trazida de Portugal pela corte e as diversas fusões ocorridas entre os gêneros portugueses, africanos e indígenas que deram origem a música genuinamente brasileira.

Dom João tinha predileção pela música religiosa, e encontrou no país em 1808 o Padre José Maurício em plena atividade. Aos 41 anos de idade, e 10 de mestrado na Sé, ele já consolidara sua posição como professor, regente, compositor e orador sacro. Foi o início da música colonial brasileira.

Saraus para Dom João é uma oportunidade única para rever a música daquele período e entender a evolução da nossa história musical até os dias de hoje.


Serviço

Na Hora do Chá - Saraus para Dom João
Centro Municipal de Referência da Música Carioca – no foyer do Palacete
Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca
Capacidade: 50 lugares
Entrada Franca – por ordem de chegada; não haverá distribuição de senha
Aesso para deficientes
Telefone para informações: 3238-3831