quinta-feira, 24 de julho de 2008

MÃE BEATA LEVA SEU " CAROÇO DE DENDÊ "PARA ALEMANHA



MÃE BEATA LEVA

O

" CAROÇO DE DENDÊ "

PARA ALEMANHA


Mae Beata de Yemanjá apresenta seus contos em Berlin .
Mãe Beata de Yemanjá e o Babalorishá, seu filho,Murah de Oyá, Zelador do Ilé Axé Oyá.

Na sexta-feira de Obatalá, dia 18 de julho de 2008,a Yalorișa Mãe Beata de Yemanjá leu contos de seu livro "Caroço de Dendê" e fez uma bela performance, representando um dos contos.

O palco foi o salão do Centro Intercultural Forum Brasile também Ilé Așe Oyá, em Berlin.

O poeta Ras Adauto estava lá e fez essas imagens com o seu Handy (celular).


Vejam os filminhos no: http://rasadauto.blogspot.com

Ras Adauto Nijinski Arts Press-Berlin

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO SÃO PAULO



O Babalorixá Celso de Oxaguian na Rede de Religiões-Afro Brasileiras e Saúde , Núcleo São Paulo no combate à Intolerância Religiosa, convida:
Seminário
Estado, Religião e Desenvolvimento: A Intolerância Religosa nas Veias do Estado Laico
8 de Agosto de 2008
ALERJ/SP
18 Horas

JOSÉ MARMO E A REDE NO GLOBO ON-LINE


Enviado por Na Periferia -
22/7/2008-


José Marmo é sangue bom.



Nascido em Nilópolis, sua luta em favor dos direitos humanos, em especial aqueles que dizem respeito à questão racial, à saúde e à religiosidade afro-brasileira, é antiga. Em sua militância, contribuiu para o fortalecimento de grupos importantes no Rio de Janeiro, como o ISER (Instituto de Estudos da Religião) e o Grupo Cultural AfroReggae, na década de 90; mais a ABIA e a CRIOLA (ONG de mulheres negras), onde atua até hoje.

Depois de articular projetos, documentários (como o ODO-YÁ e Saúde e Fé) e ações de promoção da saúde e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (como a Trupe da Saúde), Marmo fundou e é o coordenador da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde.

A Rede é um processo que reúne adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, gestores e profissionais de saúde, integrantes de organizações não governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro, de mulheres e outras expressões dos movimentos sociais

Já implementou 32 núcleos em todo o país com os objetivos de lutar pelo direito humano à saúde, valorizar e potencializar o saber dos terreiros nesse campo; formular e interferir em políticas públicas; atuar contra o racismo, o sexismo, a homofobia e todas as formas de intolerância, entre outros.

Com este trabalho, abre-se, nas periferias do Brasil inteiro, espaço para que terreiros de diversas nações da tradição afro-brasileira organizem-se, formulem políticas de seu interesse e de suas comunidades e proponham novas práticas e estratégias de atuação no território e articulação da vida no mundo contemporâneo.

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO MACEIÓ CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


ODOYÁ! AXÉ MACEIÓ!


O Ponto de Cultura - Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-té



através do Vereador Galba Novaes, sanciona a Lei nº 5.871/2008 e torna o dia 02 de fevereiro como DIA MUNICIPAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA.


"O dia foi escolhido pela carga histórica, quando em 1912 as casas foram perseguidas e destruídas, hoje acreditamos que será um dia de luta e reflexão para todos os religiosos de matriz africana", comentou o Professor e Babalorixá Célio Rodrigues.


A lei é apenas uma das ações para conquistas de políticas públicas. O Núcleo foi apenas o interlocutor entre religiosos, federações e o poder público.
“Temos uma demanda de ações para serem conquistadas e realizadas”, afirmou Amaurício de Jesus, produtor cultural do Núcleo.
Axé para todos
ANO XVI
Maceió - Terça-feira, 22 de Julho de 2008
Nº 3097
Atos e Despachos do Prefeito
JOSÉ CíCERO SOARES DE ALMEIDA
Prefeito
LEI N° 5.711, DE 21 DE JULHO DE 2008.
Projeto de Lei n° 5.87 1/2008
Autor: Ver. Galba Novaes
Dispõe sobre a instituição do Dia de Combate a Intolerância Religiosa de Matriz Africana
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Faço saber que a Câmara Municipal de Maceió decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1°- Fica instituído O DIA MUNICIPAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA, a ser comemorado anualmente no Município de Maceió no dia 02 de fevereiro.


Art. 2° - A data fica incluída no Calendário Civil do Município para efeitos de comemoração oficial.
Parágrafo Único - As atividades a serem realizadas por ocasião deste dia ficarão sob responsabilidade do Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-té, das Federações e Governo Municipal.


Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

SAÚDE E MEDICINA NO BRASIL E PORTUGAL- 200 ANOS


A REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE, recomenda...


MUSEU HISTÓRICO NACIONAL ....Exposição " SAÚDE E MEDICINA NO BRASIL E PORTUGAL- 200 ANOS




No âmbito das comemorações dos 200 anos da chegada da Corte portuguesa ao Brasil, uma exposição no Museu Histórico Nacional apresenta, de 8 de julho a 7 de setembro de 2008, a trajetória da saúde e da medicina no Brasil e em Portugal nos últimos duzentos anos.
Com curadoria geral de Helena Severo e realização da Cultura & Arte, a exposição é patrocinada pela Academia Nacional de Medicina, Eletrobrás, Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro/Faperj, Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz, Grupo GlaxoSmithKline e Interfarma/Associação da Indústria de Pesquisa, com o suporte educacional do Instituto Sangari e apoio do Museu Histórico Nacional e Rio Scenarium.
A abertura da exposição marca, ainda, a realização do Simpósio “Brasil/Portugal-200 Anos”, iniciativa dos Ministérios da Saúde do Brasil e de Portugal, da Fundação Oswaldo Cruz, do Alto Comissariado de Saúde de Portugal e das Academias de Medicina do Brasil e de Portugal.
De caráter cronológico, a exposição aborda desde as práticas de cura, de origem indígena, africana ou portuguesa, no Brasil Colônia, passando pela adoção de novas orientações e medidas de fiscalização das artes de curar e pela criação das primeiras instituições de ensino médico, com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, até a institucionalização da saúde pública ao longo século XIX.
Até o inicio do século XIX cabia aos Comissários do Físico Mor e do Cirurgião Mor a fiscalização e implantação das medidas de defesa da saúde nas colônias portuguesas, inclusive no Brasil. Barbeiros, cirurgiões barbeiros, parteiros e outros, eram licenciados pelo Cirurgião-Mor do Reino, e sua atuação estava restrita à realização de sangrias, aplicação de ventosas e à cura de feridas e de fraturas. A administração de remédios internos era privilegio dos médicos formados em Coimbra, e as orientações em relação à saúde pública seguiam as orientações da metrópole portuguesa com relação à inspeção de boticas e fiscalização de hospitais. Este quadro começa a mudar quando, em 1808, o Príncipe Regente D.João cria os dois primeiros estabelecimentos de ensino médico no Brasil: a Escola de Cirurgia da Bahia, em Salvador (deu origem à atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia), e a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro (atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro), dando início à formação de profissionais médicos no país.
Com acervo de diversas instituições, inclusive do Museu Histórico Nacional, a exposição está dividida em quatro módulos.
O primeiro módulo apresenta objetos e instrumentos trazidos pelos europeus, assim como as práticas de cura de origem indígena e africana, muitas com forte conotação religiosa, evidenciando as relações entre estas práticas com o conhecimento médico trazido pelos cirurgiões portugueses.
Já o segundo módulo aborda a criação das duas primeiras instituições de ensino médico, tendo em vista a necessidade imperiosa de formação de quadros profissionais para serviços de saúde. A cidade do Rio de Janeiro havia se transformado em centro administrativo do Império, e neste sentido foram implementadas importantes medidas administrativas, econômicas e culturais, de impacto sobre a saúde e medicina no país.

Destaque, ainda, para a fundação, em 1829, da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro (futura Academia Nacional de Medicina), com o objetivo de reunir médicos para debater assuntos específicos sobre saúde e doenças humanas, e para a atuação da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, que além dos objetivos assistencialistas firmou-se como espaço de exercício e ensino de medicina.
A saúde pública é o tema do terceiro módulo, especialmente sua institucionalização ao longo do século XIX, num contexto de grande incidência de moléstias de caráter endêmico e epidêmico nas cidades brasileiras. A lei de 30 de agosto de 1828 atribuiu às Câmaras Municipais a responsabilidade pelas ações e serviços de saúde e de higiene. Destaque para os problemas enfrentados pela saúde pública, como a epidemia de febre amarela, em várias cidades nos anos de 1849-1850, o que fez com que o governo imperial adotasse algumas medidas, como a criação da Junta de Higiene Pública.

No final do séc. XIX e princípio do XX, foram criadas as primeiras instituições destinadas às pesquisas biomédicas, no Brasil e em Portugal, como o Instituto Soroterápico Federal (atual Fundação Oswaldo Cruz), na cidade do Rio de Janeiro, e o Instituto Central de Higiene (atual Instituto Nacional de Saúde Dr.Ricardo Jorge), e a Escola de Medicina Tropical (Instituto de Higiene e Medicina Tropical), em Lisboa.

No início do século XX, a importante reforma sanitária na cidade do Rio de Janeiro, liderada por Oswaldo Cruz, estabeleceu um marco definitivo na história da saúde publica brasileira. Além de Oswaldo Cruz, a exposição destaca, também, a atuação de Carlos Chagas no campo da saúde pública brasileira.
O último módulo empreende uma reflexão sobre a medicina contemporânea, apresentando as grandes revoluções do conhecimento médico: diagnóstico e cura, tecnologias de ponta e medicamentos a serviço da qualidade e do aumento da expectativa de vida.

II SEMINÁRIO DE EQÜIDADE EM SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS


II Seminário de Eqüidade em Saúde da População Negra: desafios e perspectivas.
28 de Julho- UERJ




Este evento faz parte da estratégia de implantação da referida política em nosso município e tem como objetivo informar e sensibilizar gestores locais e profissionais de saúde da nossa Secretaria.



O evento acontecerá no dia 28 de julho de 2008, na Capela Ecumênica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), situada na Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Rio de Janeiro.



As inscrições deverão ser feitas através da sua Coordenação de Área



Informações : 2273-7398, 2502-3392, 25032270.


ajoazeiro@rio.rj.gov.br fnova@rio.rj.gov.br

AÇÕES DA REDE - NÚCLEO FORTALEZA

Núcleo Fortaleza

Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde realiza encontro com lideranças de terreiros para discutir os impactos da epidemia de HIV/Aids e o controle social de políticas públicas



Nos dias 19 e 20 de julho o Núcleo Fortaleza estará realizando um treinamento com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza e colaboração da UNFPA para qualificar as informações sobre DST/Aids para as lideranças de terreiros.
Nesse evento também serão discutidos temas como o Plano Nacional de Enfrentamento da Feminização da Aids e Outras DST, assim como a participação efetiva dos adeptos das religiões afro-brasileiras no controle social de políticas públicas de saúde.
O Encontro contará com técnicos da Secretaria Municipal de Saúde local que pretende utilizar os terreiros como espaços multiplicadores de informações sobre a epidemia e distribuição de preservativos para a comunidade do entorno.

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO MANAUS



Rede Nacional de Religiões Afro- Brasileiras e Saúde realiza treinamento em Manaus


O treinamento aconteceu nos dias 05 e 06 de junho e contou com a participação de adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, de um representante do Conselho Municipal de Saúde local, ativistas da Rede Amazônia Negra, de um representante do Núcleo Rondônia da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, e uma representante da Universidade Federal do Amazonas.
No evento foram discutidos temas como gênero, direitos humanos, religiosidade afro-brasileira e suas relações com a saúde, as experiências dos terreiros em ações de prevenção e solidariedade as pessoas vivendo com HIV/Aids, o Plano de Enfretamento da Feminização da Epidemia de Aids e Outras DST e a importância da participação das lideranças dos terreiros no controle social de políticas públicas de saúde, incluindo as políticas de HIV/Aids.
O treinamento contou também com representantes de terreiros do Acre e Amapá que ficaram de replicar as informações em seus estados, assim como promover um encontro para discutir a participação das lideranças afro-religiosas nos espaços formais de controle social de políticas públicas de saúde.
Verificamos em Manaus uma grande dificuldade dos terreiros no que diz respeito ao acesso as informações sobre DST/Aids, assim como materiais educativos que levem em consideração aspectos regionais e a cultura local.
Ao final do encontro foi criado um Grupo de Trabalho com a finalidade de dar continuidade ao processo de treinamento, sensibilizar a Secretaria de Saúde local para estabelecimento de parcerias que permitam a difusão de informações que contemplem a população negra e a população de terreiros, assim com a garantia dos direitos das pessoas vivendo com HIV e a melhoria da qualidade do Sistema Único de Saúde.