segunda-feira, 30 de junho de 2008

CARTA DAS REDES DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA


Carta das Redes de Saúde da População Negra no Congresso Brasileiro de Prevenção as DST e AIDS

Florianópolis, 28 de junho de 2008.

Nós, negras e negros, presentes no VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, realizado em Florianópolis de 25 a 28 de junho de 2008, reiteramos a importância do enfrentamento do racismo, do se xismo, da lesbofobia, da homofobia, da transfobia, da intolerância religiosa, da discriminação em função da condição de saúde, da vida com HIV, da deficiência ou de qualquer outra situação, para a garantia de efetivação do direito humano à saúde e, em especial, para a redução das vulnerabilidades às DST e ao HIV/Aids.
Embora o movimento negro seja um sujeito político que atua na defesa do direito à saúde e na luta contra a Aids desde a década de 80, ainda temos o desafio de mobilizar a sociedade para reconhecer o crescimento e o encrudescimento da epidemia de Aids na população negra.
Nós, ativistas do movimento negro e representantes das Redes Nacionais de Controle Social e Saúde da População Negra, Religiões Afro-brasileiras e Saúde, Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids, Afro-Atitudes e da Rede de Mulheres Negras do Paraná, em busca da equidade e da justiça social, reivindicamos:
1. que no âmbito das políticas, ações, planos ou programas da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Programa Nacional de DST/Aids, em especial, sejam definidas ações estratégicas emetas específicas para o enfrentamento do racismo e das iniqüidades raciais, considerando que estes são fatores incrementadores das vulnerabilidades à infecção pelo HIV e outras DST e ao adoecimento por Aids, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em 2006;
2. que o Ministério da Saúde dê continuidade no fomento a pesquisas na área de racismo e Aids, população negra e Aids, por meio de editais de pesquisa específicos e que, junto a isso, garanta uma ampla divulgação dos resultados das pesquisas de 2006/2007;
3. que o Ministério da Saúde e Organismos do Sistema ONU, ao implementar programas e ações de promoção aos direitos sexuais e reprodutivos, prevenção às DST-HIV/Aids e drogas paraa juventude, considerem o impacto das desigualdades sócioraciais, da violência, do racismo e da discriminação institucional na determinação dos contextos de vulnerabilidade às DST, HIV/Aids;
4 . que o Ministério da Saúde, Organismos do Sistema ONU, estados e municípios ampliem e aprimorem suas ações de comunicação no campo da prevenção das DST/Aids com vistas a garantirigualdade de oportunidades no acesso a informações e maior adequação às realidades e expectativas dos vários segmentos populacionais, residentes nas áreas urbanas e rurais, nos campos e nas florestas;
5. que o Ministério da Saúde, Organismos do Sistema ONU, estados e municípios, apóiem iniciativas do movimento negro para a consolidação e o fortalecimento dos trabalhos em rede embusca de saúde integral e de acesso universal à prevenção, tratamento e assistência no campo das DST/Aids

Assinam

Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra

Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde

Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids

Rede Nacional Afro-Atitudes

Rede de Mulheres Negras do Paraná

pesquisas na área de racismo e Aids, população negra e Aids
Enviado por Jurema Werneck

domingo, 29 de junho de 2008

ONU PREMIA TRABALHOS DE COMBATE AO HIV


http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=2968&lay=cid



Nova York, 13/06/200825 ações contra a Aids concorrem a prêmioProjetos de quatro continentes foram selecionados pelo Prêmio Laço Vermelho e ganharam US$ 5 mil; cinco vão receber mais US$ 15 mil

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da Primeira Página


O Prêmio Laço Vermelho 2008, ligado à ONU, já escolheu os 25 projetos que mais se destacaram em prevenção e controle da Aids e no combate ao preconceito contra pacientes soropositivo. As iniciativas selecionadas, entre centenas de representantes de quatro continentes, receberão US$ 5 mil cada e concorrem a uma premiação extra, de US$ 15 mil, que será distribuída a cinco escolhidos na 17ª Conferência Internacional sobre Aids, entre 3 e 8 de agosto, na Cidade do México.
Concebido e criado pelo PNUD e pelo UNAIDS (Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids), o projeto visa dar destaque a associações da sociedade civil, organizações não-governamentais e institutos de proteção social que prestam serviço de prevenção, cuidado, tratamento e apoio a pessoas que vivem com o vírus do HIV, são diretamente afetadas ou ameaçadas pela doença.
A segunda edição do prêmio internacional teve 550 inscritos de 147 países. A seleção dos 25 premiados foi feita por um comitê de especialistas, que avaliou os participantes a partir de critérios como inovação, impacto, sustentabilidade, ações estratégicas, sensibilidade em questões de gênero e inclusão social.
Entre os escolhidos, estão nove projetos do continente africano (de Gana, Maláui, Madagascar, Uganda, Camarões, África do Sul e Quênia), sete da Ásia e do Pacífico (de Tailândia, Nepal, Índia, e Indonésia), cinco da América Latina e do Caribe (de Nicarágua, Venezuela, México e Haiti), dois da Europa (Estônia e Rússia) e dois da região que abrange o Oriente Médio e o Norte da África (Marrocos e Irã).
Um júri especial vai avaliar os avaliar os 25 selecionados e definir os cinco vencedores. Será escolhido um projeto em cada uma das seguintes categorias: facilitar o acesso a tratamento, apoio e cuidado dos soropositivos; apoiar crianças que perderam os pais por conta da Aids; promover os direitos humanos; empoderar mulheres e garotas; e oferecer programas e serviços de prevenção à Aids.
Na primeira edição do prêmio, em 2006, uma iniciativa brasileira do Ceará, o GAPA (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids), ficou entre os 25 trabalhos selecionados. A instituição atende mais de 10 mil pessoas por ano, com projetos, palestras, treinamentos e orientações jurídicas, entre outras ações

FAZENDO A DIFERENÇA!





Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
NOS 60 ANOS DE COMEMORAÇÃO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS A REDE NACIONAL DE RELIGIÕES
AFRO- BRASILEIRAS E SAÚDE FAZ A DIFERENÇA LUTANDO PELO DIREITO HUMANO À SAÚDE.


Criada em março de 2003 durante o II Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (São Luis, MA).


José Marmo da Silva é o Secretário Executivo e fundador da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde.


Trata-se de uma instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, gestores e profissionais de saúde, integrantes de organizações não governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro, de mulheres e outras expressões dos movimentos sociais.Conta com 32 núcleos em todo o país e tem como objetivos:




lutar pelo direito humano à saúde


valorizar e potencializar o saber dos terreiros em relação à saúde




Também visa propor, monitorar e intervir nas políticas públicas de saúde, exercendo controle social, além de combater o racismo, o sexismo, a homofobia e todas as formas de intolerância.


Foi um dos atores estratégicos no processo de formulação e aprovação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.


Outra meta da Rede é legitimar as lideranças dos terreiros enquanto detentores de saberes e poderes para exigir das autoridades locais um atendimento de qualidade, onde a cultura do terreiro seja reconhecida e respeitada. Busca, ainda, estabelecer o diálogo entre os adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, os gestores e profissionais de saúde e os conselheiros de saúde na implementação de ações de consolidação e politização do SUS, promoção da saúde integral e da saúde sexual e reprodutiva, em especial.

I COLÓQUIO INTERNACIONAL ETNICIDADE, RELIGIÃO E SAÚDE


O I Colóquio Internacional Etnicidade, Religião e Saúde: Questões Identitárias e Políticas em Saúde da População Negra no Brasil é uma realização do Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica Comunidade, Família e Saúde – FASA do ISC-UFBA em parceria com a Assessoria de Promoção da Equidade Racial em Saúde – SMS e INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê. O evento tem o apoio também da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA e do Centro de Estudos Afro-Orientais – CEAO

O evento ocorrerá entre os dias 13 e 15 de julho de 2008 em Salvador na Universidade Federal da Bahia e pretende favorecer o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, representantes de movimentos sociais e a comunidade local contribuindo para uma maior compreensão sobre o tema proposto e para o fomento de uma agenda de cooperação técnico-científica entre os diferentes coletivos sociais presentes.
Além de promover o debate sobre os problemas e necessidades de saúde da população afrodescendente, cabe reconhecer seus traços identitários e costumes culturais, incluindo as práticas terapêuticas e religiosas, de modo a subsidiar a construção de políticas públicas culturalmente sensíveis e que contribuam para a promoção da equidade sócio-sanitária.


13 a 15 de julho - Abertura: Salão Nobre da Reitoria da UFBA
LOCAL: Faculdade de Direito (UFBA)

MINISTRO TEMPORÃO NO VII CONGRESSO BRASILEIRO DE DST E AIDS


O Babalorixá Celso Ricardo de Oxaguián da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Estado de SP enviou o endereço onde se lê, na íntegra, o pronunciamento do Ministro José Gomes Temporão na abertura do VII Congresso Brasileiro de DST e AIDS.

Conferência Magna do Excelentíssimo Ministro de Estado da Saúde, José Gomes Temporão, na abertura do VII Congresso Brasileiro de DST e Aids.


AIDS, GÊNERO, RACISMO E SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA DA AMAZÔNIA





Seminário: Aids, Gênero, Racismo e Saúde População Negra da Amazônia.
Local: Centro de Cultura Negra - UNA
Dia: 25 de Julho de 2008
Horário: 08 horas.


25 de Julho – Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Falar de Políticas Públicas na área da Saúde é um assunto delicado e se tratando da Saúde da População Negra como um campo de estudo especifico que vem se constituindo nas ultimas décadas, onde no entanto, ainda não esta consolidada como um conjunto firme de diretrizes e metas na Política Estadual de Saúde, já que a população Negra tem em seu histórico a invisibilidade como maior causadora dos agravos e pouco avanço na área da saúde, comprova-se a vulnerabilidade e os riscos que corremos no momento em que as políticas publicas de saúde não nos inclui enquanto mulheres e homens negros amapaense.
Mesmo a Constituição Brasileira determinando que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Para a promoção, proteção e recuperação da saúde, o Estado deve excetuar políticas publicas que visem a redução de risco de doenças, combater a discriminação garantindo o acesso com qualidade e respeito as especificidades da população negra e outros agravos.
No dia 25 de Julho, que se comemora o dia da Mulher Negra Latina – Americana e Caribenha, o Coletivo de Negras Feministas da Amazônia – CNEGRA, realizará Seminário: Aids. Gênero, Racismo e Saúde da População Negra da Amazônia, com o objetivo de construir propostas de implantação e implementação do recorte racial nas políticas publicas de saúde do estado do Amapá, sensibilização, conscientização dos gestores de saúde e sociedade em geral.
O público esperado é de 200 pessoas oriundas das Comunidades Quilombolas, dos terreiros de Umbanda e Candomblé, Juventude Negra, Mulheres Negras, Acadêmicos, Gestores e trabalhadores da área de saúde e Ativistas do Movimento Negro, além de palestrantes de renome nacional e internacional.
Dia: 25 de Julho de 2008.
Horário: 08 às 18 horas.
Local: à Confirmar

Mais informações: (96)8115-0934
E-mail:
coletivodenegras@hotmail.com ou negralindaap@hotmail.com
Falar com Rejanne Soares
Saudações Feministas e Afroamazonidas do Coletivo de Negras da Amazônia - CNEGRA!!!

sábado, 28 de junho de 2008

A CASA BRANCA DO ENGENHO VELHO E O IPTU DA INTOLERÂNCIA!



Conhecido como Casa Branca, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká é alvo de ações movidas pela prefeitura
Fonte: Mary Weinstein- Jornal A Tarde



Mais antigo terreiro de candomblé do Brasil, segundo registros extra-oficiais, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, mais conhecido como Casa Branca, está ameaçado de ter os seus bens, incluindo o barracão principal, arrestados pela Justiça, a pedido da Secretaria da Fazenda, em decorrência da cobrança de uma dívida de R$ 840 mil, referentes a taxas atrasadas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), distribuídas em quatro processos.

O secretário municipal da Reparação da Prefeitura de Salvador, Sandro Correia, nesta quinta-feira, 26, às 15 horas, terá uma audiência com o procurador-geral do município, Pedro Guerra, para tratar da questão e adiantou que vai pedir a suspensão dos processos. E justificou: “Vai haver um diálogo. Estamos tratando de um poder que tem resquícios no Estado colonialista. São mentalidades culturais que nada têm a ver com a questão contábil, mas às vezes têm. A própria discussão do espaço urbano é multifacetada”.

De acordo com a Constituição Federal, artigo 150, as propriedades que abrigam culto religioso estão isentas de pagar impostos: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] VI – instituir impostos sobre: [...] templos de qualquer culto”. Mas os dirigentes da maioria dos terreiros de Salvador desconhecem a legislação que os beneficia e não regularizam o culto religioso nos órgãos municipais.


O terreno é de Oxóssi e a casa de Xangô.

Segundo a Sefaz, “para a imunidade de tributos para templos de qualquer culto é necessário que o imóvel esteja em nome da entidade e que no local (na inscrição imobiliária objeto da isenção) funcionem os cultos religiosos, havendo fiscalização no local para tal verificação. A imunidade retroage ao tempo que a entidade iniciou suas atividades”.

A Koinonia Presença Ecumênica e Serviço presta atendimento para cerca de 180 terreiros em Salvador e informa que muitas casas recebem o carnê do IPTU e pagam o imposto sem saber que têm direito à imunidade fiscal.

“Se a Casa Branca sofre esse problema, imagine os outros”, declara a coordenadora da ONG, Jussara Rego.Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

COMPANHIA DA SAÚDE EM FLORIANÓPOLIS



A COMPANHIA DA SAÚDE ESTÁ
PARTICIPANDO DO VII CONGRESSO

BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST e AIDS.


FLORIANÓPOLIS

PREVENÇÃO COM ARTE E ALEGRIA. JUVENTUDE NA PREVENÇÃO

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO MACAÉ






A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde núcleo Macaé (REDE MACAÉ), junto com a Coordenadoria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial de Macaé, (COORAFRO), têm o prazer de convidar vossa senhoria para participar da Audiência Pública com os terreiros de Umbanda e Candomblés com o Prefeito da Cidade Sr. Riverton Mussi.


Pauta: Censo dos Terreiros de Macaé

Coordenadoria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial de Macaé, (COORAFRO)

Dia 27 de novembro de 2007, a partir das 09 horas.

No Auditório da Prefeitura Municipal de Macaé.
Av. Presidente Sodré, 534 - Centro.



Maria Olympia M M de A Figueiredo
Coordenadora da Rede Macaé


Para confirmar presença: 22-9261-1826 Bará / 22-9218-0723 Olympia

Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
Rua Francisco Muratori, 6/202 - Santa Teresa - Rio de Janeiro CEP: 20230-080

mailto:2224-4576semireligafro2007@yahoo.com.br

MULHERES DE AXÉ NA REDE FEMINISTA DE SAÚDE



A REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE PARTICIPA DO X ENCONTRO NACIONAL DA REDE FEMINISTA DE SAÚDE ENFRENTANDO A FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE HIV/AIDS.

PORTO ALEGRE- 25 à 28 de JUNHO

COMPANHIA DA SAÚDE NO VII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST E AIDS






Companhia da Saúde:
falando de Prevenção com Arte e Alegria

"Chegou, chegou, chegou levantando a poeira.São os jovens da ABIA começando a brincadeira."



Dez jovens da Baixada Fluminense e periferia da cidade do Rio de Janeiro preparam-se para mais uma apresentação do esquete Prevenção é a Solução. Eles formam a Companhia da Saúde, grupo de adolescentes e jovens da ABIA que utilizam roupas coloridas, pernas de pau, técnicas circenses e de teatro de rua, percussão e dança para apresentar de maneira irônica e divertida a importância dos cuidados que todos e todas devemos ter com a saúde.
O grupo provoca a platéia a participar do espetáculo e com muita sensibilidade repassa informações sobre as formas de infecção pelo HIV, assim como estimula a solidariedade e o respeito aos direitos das pessoas soropositivas.Esses jovens estudantes encontram-se três vezes por semana na sede da ABIA, logo após a saída do colégio, para ensaiar e discutir temas que possibilitem melhor atuação em cena, assim como o repasse de informações atuais sobre a epidemia. A tarefa não é fácil, mas o resultado é sempre motivo de muita alegria em cena, e assim foi na apresentação para jovens infratores (CRIAM-Duque de Caxias/RJ) onde puderam trocar experiências. A apresentação no Instituto Nacional de Câncer também foi um dos momentos importantes para a Companhia da Saúde pois fez muita gente sorrir, um bom antídoto para a depressão e para quem esperava a consulta ou tratamento.
Entrar em cena é sempre um desafio para o grupo que já se apresentou em terreiros de candomblé, terminal ferroviário, escolas públicas, postos de saúde, praças, fábricas, etc.Nesse ano de 2006 o grupo já realizou mais de 30 apresentações e participou, como uma das experiências de prevenção do HIV/Aids, do documentário Standing Up for HIV Prevention do The Face of Aids Foundation, apresentado na Conferência Mundial de Aids em Toronto, no Canadá.E assim o grupo foi longe, cruzando mares e cantando:


"
É de perna de pau, camisinha não faz mal.
É de perna de pau, prevenção é bem legal."


Clique aqui e assista ao vídeo da Companhia da Saúde, com a esquete: Racismo.
Clique aqui e assista ao vídeo da Companhia da Saúde, com a esquete: Prevenção é a Solução.A Coordenação: José Marmo da SilvaAssessoria/Produção: Silvana Batista MoreiraProfessores de Teatro: Joana Schroeder Atores: Diogo Alexandre, Gabriel Batista do Nascimento, Guanicéia Alves, Lorena Gabriel, Phelipe Alan de Oliveira, Pollyana da Silva Santana, Roger Oliveira, Rafaella de Paula e Rodnei Ferreira.
Depoimentos
Guanicéia Alves, 18 anos, jovem Integrante da Cia da Saúde desde de Março de 2006.
"A minha entrada na Companhia da Saúde mudou o meu modo de pensar, de agir e me ajudou muito a trabalhar em grupo. Hoje eu vejo a vida de maneira diferente e espero poder contribuir, de alguma forma, para um mundo melhor.Na Companhia descobri o gosto pelo teatro e o prazer de atuar num projeto que ajuda e contribui com informações sobre saúde e prevenção para um público diverso em vários bairros e Municípios do Rio de Janeiro."

Diogo, 20 anos, é ator da Companhia da Saúde e faz o papel do malandro.
"Eu acho o trabalho da Cia da Saúde muito importante pois nós temos uma maneira muito legal de levar informações sobre DST/Aids para quem precisa pois nem toda a população está bem informada. Além disso tem gente que não se previne e precisa saber que está se arriscando.As informações são repassadas com brincadeiras e um jogo teatral que faz com que o público preste atenção e participe. A saúde é um direito de todos e por isso temos que lutar muito para garantir esse direito. Temos também que lutar contra o preconceito e todas as formas de discriminação e os jovens da Companhia da Saúde estão fazendo sua parte. Faça você também a sua."
Notas
Companhia da Saúde no Hospital Samaritano, apresentações realizadas nos dias 06 e 07 de maio de 2008.
I Seminário Interno da Companhia da Saúde, realizado em 17 de outubro de 2006.
Recorte de Jornal - Apresentação da Companhia da saúde, realizado em 04 de agosto de 2006.Agenda da Companhia da Saúde Mês de Junho: 03 - Ensaio Externo oficinas de percussão, artes Cênicas e Circo 09 - Ensaio Interno 11 - Ensaio Externo oficinas de percussão, artes cênicas e circo 16 - Oficinas de animação 17 - Apresentação no CRIAM de meninos- Duque de Caxias 18 - Ensaio externo 23 - Oficinas de Inclusão - no Salão Betinho com Marina Maria e Sabrina Trika 25 - Ensaio Externo 30 - Oficina de animação
Agradecimentos→
CRIAM - Ricardo de Albuquerque, enviado por e-mail.


Projetos:
Companhia da Saúde
Respostas religiosas à epidemia de HIV/AIDS no Brasil: Projeto de pesquisa e intervenção
Escola sem homofobia
Acompanhamento e Mobilização Social nas Políticas Públicas de HIV/aids e GTPI/REBRIP
Projeto Interdisciplinar em Sexualidade, Saúde Mental e AIDS - PRISSMA
AIDS: Políticas de Saúde e Mobilização Social
Projeto Referência Nacional sobre Documentação
Comitê Comunitário Assessor
Sexuality Policy Watch - Observatório de Sexualidade e Política


Foto e Texto- ABIA







A REDE NO VII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST E AIDS



VII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST e AIDS - FLORIANÓPOLIS

Maior evento do tipo no país, o congresso reunirá mais de 4 mil pessoas no centro de convenções Centro Sul, até o próximo sábado (28/6As discussões do congresso serão orientadas pelo conceito "município-mundo", que vai explorar as diversas dimensões e abordagens entre o local e o global na formulação de respostas à epidemia de aids e outras DST. "Com a descentralização progressiva do SUS e o conseqüente aumento da responsabilidade dos municípios frente à epidemia, a construção da resposta local adquire relevância cada vez maior", avalia o ministro José Gomes Temporão.
Nos últimos anos, o desafio da descentralização da saúde trouxe para as áreas de prevenção e assistência às DST e aids a reflexão sobre a necessidade de se rever processos de gestão, perfis tecnológicos e organização dos serviços de atenção. A partir desse processo, foram intensificadas as demandas das pessoas que vivem com HIV e de segmentos populacionais mais vulneráveis, considerando a relação entre os conceitos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – universalidade, integralidade e eqüidade.
Atividades – Promovido pelos governos federal, estadual e municipal, o evento terá uma vasta programação científicas, em conferências, mesas redondas, oficinas, comunicações coordenadas, fóruns e cursos. Participam do congresso gestores, profissionais de saúde, pesquisadores, acadêmicos e representantes da sociedade civil.

Para a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, o congresso será um espaço importante para refletir sobre os rumos do campo da prevenção e reafirmar a política brasileira de prevenção, que não se fundamenta em preceitos morais ou religiosos, mas em evidências científicas e no respeito às individualidades e à diversidade. Segundo Mariângela, essas análises são fundamentais para compreender e transformar os contextos de risco e vulnerabilidade das pessoas. "Hoje, percebe-se, em todo o mundo, uma intensificação de tendências conservadoras, em detrimento de uma abordagem mais integral. Isso, por vezes, pós-exposição, na circuncisão e na abstinência e fidelidade são inconsistentes, do ponto de vista operacional e programático da saúde pública".
Mais informações:
Programa Nacional de DST e AidsAssessoria de Imprensa

sábado, 7 de junho de 2008

PARABÉNS REDE! PARABÉNS JOSÉ MARMO!


Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde é homenageada na Sessão Especial do Dia das Religiões de Matrizes Africanas e Amerindias no Estado do Amazonas



No dia 04 de junho, a Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas homenageou José Marmo da Silva, secretário-executivo da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde pelos trabalhos desenvolvidos junto aos terreiros. Lá estavam presentes Zulu Araújo, Presidente da Fundação Cultural Palmares, Paulo Axé da Rede Amazônia Negra, o Vodunsi Alberto Jorge, coordenador da CARMAA-Coordenação Amazônica das Religiões de Matrizes Africanas e Ameríndias, a Dra Ana Felissa da Fundação Osvaldo Cruz, o deputado Josué Neto(PSB), Profa. Patrícia de Melo Sampaio da Universidade Federal do Amazonas, Prof Juarez Silva, Presidente do Movimento Afro-Amazonas, Dr. Cacá Bonati, vice-presidente da Federação Amazonense de Capoeira e pesquisador do INPA, representantes do movimento hip-hop.
O evento serviu como estímulo para que o poder público reconheça a importância dos terreiros como espaços de resistência cultural negra e de manutenção de uma visão de mundo tendo como base o acolhimento, a inclusão e a preservação da natureza.
Na cerimônia, Marmo lembrou aos presentes da necessidade urgente de investirmos em uma cultura de paz e de respeito a diversidade religiosa uma vez que atos de intolerância religiosa crescem em todas as regiões do país.
Após a entrega das placas aos homenageados, os presentes foram convidados a assistir um belo espetáculo de danças regionais negras
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A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA ATACA A CASA DE OXALÁ NO RIO DE JANEIRO


TODO NOSSO POVO DE AXÉ UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA É CRIME!


RESPEITO À LIBERDADE DE CULTO É GARANTIDO PELA NOSSA CONSTITUIÇÃO.


2008- 100 ANOS DA UMBANDA, 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. VAMOS DIZER NÃO À INTOLERÂNCIA!

AÇÕES DA REDE - NÚCLEO BELÉM



A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde realizou em Belém capacitação em controle social de políticas públicas em HIV/Aids

O treinamento aconteceu no mês de maio, no auditório da Casa da Linguagem, em Belém.

AÇÕES DA REDE- NÚCLEO BELÉM


Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde realizou em Belém capacitação em controle social de políticas públicas em HIV/Aids



O treinamento aconteceu no mês de maio, no auditório da Casa da Linguagem, em Belém. Contou com participação de lideranças das religiões de matrizes africanas dos municípios de Belém, Ananindeua e da Ilha de Marajó, dos representantes da coordenação estadual e municipal de DST/Aids, de ativistas gay, do movimento de travestis, e da representante da Secretaria de Cultura local.
Foram discutidos os seguintes temas: a religiosidade afro-brasileira e suas relações com o corpo e a saúde, as experiências dos terreiros em ações de prevenção e solidariedade as pessoas vivendo com HIV/Aids, , o Plano de Enfretamento da Feminização da Epidemia de Aids e Outras DST, o Plano Nacional de Enfretamento da Epidemia entre Gays, HSH e Travestis, a participação das lideranças dos terreiros no controle social de políticas públicas em HIV/Aids.
O evento surpreendeu as expectativas devido ao grande interesse do público, observado a partir do grande número de perguntas para as coordenações de DST/Aids, assim como o interesse de todas e todos em dar continuidade ao processo de treinamento com apoio do governo local.
Um dos grandes desafios na cidade de Belém é a quantidade insuficiente de recursos humanos para cobrir as necessidades do município e as lideranças de terreiros reclamaram também da falta de insumos de prevenção cobrando uma posição da Secretaria de Saúde.
Ao final do seminário foi proposto um acordo de cooperação do SUS com os terreiros e uma comunicação mais rápida e efetiva que permita dar conta das necessidades e prioridades da população dos terreiros no que se refere a prevenção e assistência em HIV/Aids levando em consideração as questões de gênero, raciais, de orientação sexual e direitos humanos
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II SEMINÁRIO ALAGOANO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E A EPIDEMIA DE HIV/AIDS


Encerramento do II SEMINÁRIO ALAGOANO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E A EPIDEMIA DE HIV/AIDS
Foto: Luciana Kamel

AÇÕES DA REDE-- NÚCLEO MACEIÓ



CAMINHADA CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA QUE ESTÁ ATINGINDO O POVO DE TERREIRO E AS CASAS DE AXÉ DE MACEIÓ.


A REDE E O GT DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA/RJ PARTICIPARAM DO PROTESTO QUE FOI LIDERADO POR MÃE NEIDE DE IANSAN, QUE TEVE SEU AXÉ DESRESPEITADO POR ATOS DE INTOLERÂNCIA.
Foto: esq - Mãe Neide/Alagoas- Terreiro de Santa Bárbara.

AÇÕES DA REDE-- NÚCLEO MACEIÓ



MESA DE ABERTURA DO II SEMINÁRIO ALAGOANO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE E A EPIDEMIA DE HIV/AIDS.

José Marmo , Secretário-Executivo e fundador da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde discute a importância de uma política de Saúde voltada para o povo de terreiro no enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS.

II SEMINÁRIO ALAGOANO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E A EPIDEMIA DE HIV/AIDS


Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde participa do II Seminário Alagoano das Religiões Afro-Brasileiras e A Epidemia de HIV/Aids

FOTO: (esq p/ dir) Mãe Amélia/RJ; Pai Elias/AL;Mãe Nilsenaira/RJ;Mãe Tânia de Iemanjá/RJ- GT Mulheres de Axé


O II Seminário Alagoano das Religiões Afro-Brasileiras e a Epidemia de HIV/Aids aconteceu nos dias 15 e 16 de maio de 2008, na cidade de Maceió. O evento foi organizado pela Universidade Federal de Alagoas em parceria com a Coordenação Estadual de DST/Aids de Alagoas, a Coordenação Municipal de DST/Aids de Maceió, a Ong Filhos de Axé e a colaboração da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde.

O seminário teve como objetivos: qualificar as informações sobre a epidemia de HIV/Aids para as lideranças dos terreiros e agentes comunitários de saúde, sensibilizar as lideranças das religiões de matrizes africanas para ocupar os espaços de controle social de políticas públicas de saúde, mostrar as experiências dos terreiros no enfrentamento da epidemia, estabelecer ações de prevenção e assistência do SUS em parceria com os terreiros.

Com um programa diversificado o evento abordou: as estratégias de enfrentamento da epidemia de HIV/Aids pelas religiões de matrizes africanas, o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e Outras DST, o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e outras DST entre gays , HSH [ homem que faz sexo com homem ] e travestis , a importância da participação das lideranças dos terreiros no controle social de políticas públicas de saúde, o combate ao racismo institucional e a intolerância religiosa no SUS.

O apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres(SPM) foi fundamental para a participação do GT Mulheres de Axé da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde no referido evento.

Entre as recomendações do II Seminário Alagoano podemos destacar:
- fortalecer o diálogo entre as lideranças de terreiros e os profissionais de saúde,
- criação de campanhas de combate ao racismo e a intolerância religiosa no SUS,
- maior participação dos adeptos dos terreiros nos espaços de controle social,
- produção de materiais educativos e informativos sobre HIV/Aids que respeitem a linguagem e a visão de mundo dos terreiros,
- realização de seminários temáticos sobre direitos humanos e políticas públicas em HIV/Aids,
- realização de ações de prevenção para a população jovem de terreiro e juventude negra,
- investimentos em pesquisas com recorte racial/étnico,
- qualificação dos profissionais da área da saúde para a coleta dos dados raça/cor,
- inclusão dos agentes comunitários de saúde nos processos de capacitação e formação, assim como nas ações do SUS em parceria com os terreiros
- realização de ações para as mulheres negras e mulheres de terreiros incluindo-as em todo o processo, incluindo a elaboração das ações, implementação e monitoramento,
- divulgação das ações de prevenção e assistência em HIV/Aids realizadas pelo SUS nos terreiros.

Ao final do seminário foram entoados cânticos para Oxalá e realizada uma confraternização com lideranças de terreiros de alguns estados que estavam presentes
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