quarta-feira, 25 de junho de 2008

A REDE NO VII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST E AIDS



VII CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO ÀS DST e AIDS - FLORIANÓPOLIS

Maior evento do tipo no país, o congresso reunirá mais de 4 mil pessoas no centro de convenções Centro Sul, até o próximo sábado (28/6As discussões do congresso serão orientadas pelo conceito "município-mundo", que vai explorar as diversas dimensões e abordagens entre o local e o global na formulação de respostas à epidemia de aids e outras DST. "Com a descentralização progressiva do SUS e o conseqüente aumento da responsabilidade dos municípios frente à epidemia, a construção da resposta local adquire relevância cada vez maior", avalia o ministro José Gomes Temporão.
Nos últimos anos, o desafio da descentralização da saúde trouxe para as áreas de prevenção e assistência às DST e aids a reflexão sobre a necessidade de se rever processos de gestão, perfis tecnológicos e organização dos serviços de atenção. A partir desse processo, foram intensificadas as demandas das pessoas que vivem com HIV e de segmentos populacionais mais vulneráveis, considerando a relação entre os conceitos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – universalidade, integralidade e eqüidade.
Atividades – Promovido pelos governos federal, estadual e municipal, o evento terá uma vasta programação científicas, em conferências, mesas redondas, oficinas, comunicações coordenadas, fóruns e cursos. Participam do congresso gestores, profissionais de saúde, pesquisadores, acadêmicos e representantes da sociedade civil.

Para a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão, o congresso será um espaço importante para refletir sobre os rumos do campo da prevenção e reafirmar a política brasileira de prevenção, que não se fundamenta em preceitos morais ou religiosos, mas em evidências científicas e no respeito às individualidades e à diversidade. Segundo Mariângela, essas análises são fundamentais para compreender e transformar os contextos de risco e vulnerabilidade das pessoas. "Hoje, percebe-se, em todo o mundo, uma intensificação de tendências conservadoras, em detrimento de uma abordagem mais integral. Isso, por vezes, pós-exposição, na circuncisão e na abstinência e fidelidade são inconsistentes, do ponto de vista operacional e programático da saúde pública".
Mais informações:
Programa Nacional de DST e AidsAssessoria de Imprensa

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